quinta-feira, 22 de setembro de 2022

A lenda de Amadeo e Violeta

 A lenda de Amadeo e Violeta 

O Amadeo Capeleira era o filho mais novo do lavrador da herdade da Capeleira, rapaz aprumado, bem disposto e muito sociável, que estava em idade de casar e, perdeu-se de amores pela Violeta, filha do lavrador da herdade da Amadoreira, rapariga muito bonita e cobiçada por muitos rapazes, filhos dos lavradores das terras de Capelins e arredores! O Amadeo e a Violeta tinham quase a mesma idade e ambos sentiam o mesmo um pelo outro, mas isso não era suficiente para poderem escolher o seu futuro, porque nessa época, em 1780, eram os pais das raparigas em idade casadoira que escolhiam com quem elas podiam casar! O pai da Violeta era dono de grande honra, defensor deste princípio e de outros que ele considerava indispensáveis num homem! Aquele que não se enquadrasse nesse padrão seria impensável casar com alguma das suas filhas! O Amadeo era o menino da casa, sempre protegido pelos pais e pelos irmãos e quando se prontificava para fazer qualquer trabalho, era logo afastado, "deixa isso, que nós fazemos" diziam os irmãos! O Amadeo montava o seu cavalo e andava pela herdade ou pelos arredores, observando tudo o que por ali se passava! Aparecia em todo o lado no seu cavalo, nos dias quentes ia banhar-se no rio Guadiana e visitava frequentemente as Aldeias e Vilas da região! Devido a esse comportamento depressa ganhou fama de marialva e malandro! Mas depois de ficar embeiçado pela menina Violeta do Monte da Amadoreira a sua vida foi alterada, continuava a ir até ao rio Guadiana, mas passava os dias a rondar o Monte, ia para baixo, voltava para cima e cada vez se aproximava mais, porque, embora não pudesse falar com a menina, ela estava sempre à espreita e ele sabia disso através das criadas que colaboravam com eles, transmitindo recadinhos para um e outro lado! A permanência do Amadeo por ali era tão notada ao ponto de ser motivo de conversa, até que um dia o feitor da herdade contou tudo ao lavrador Manoel Martins: 

Feitor: Patrão! Fala-se que anda um rapaz, todos os dias, a rondar o Monte, montado num cavalo! Já o vi por aqui duas ou três vezes! 

Lavrador: Ah sim! E quem é esse rapaz? E o que quer daqui? 
Feitor: O rapaz chama-se Amadeo é filho do lavrador da Capeleira, seu vizinho e parece que anda a querer falar com a menina Violeta! 
Lavrador: Aquele malandro? E quer falar com a minha filha com ordens de quem? 
Feitor: Não sei patrão! Eu assim que soube vim logo contar-lhe! Mas não sei mais nada! 
Lavrador: Não sabes tu, mas sei eu! Um malandro desses nunca há-de casar com a minha filha, não sabe fazer nada, não tem princípios, senão não punha aqui os pés, portanto a partir de hoje se ele aí aparecer põe-o daqui para fora e diz-lhe que nem às minhas extremas o quero ver, senão temos de ter uma conversa muito séria! 
Feitor: Fique descansado patrão! Se quiser posso dar-lhe uma coça! 
Lavrador: Não! Isso não! Por agora! Não quero arranjar ódios com o pai dele! 
Feitor: Ah pois patrão! É melhor, senão arranjamos aqui uma guerra! 
Lavrador: Pronto! Faz como te disse e mais nada! Se eu o encontrar também falo com ele! Até logo!
Feitor: Está bem patrão! Até logo! 
Depois desta conversa, cada um seguiu para seu lado! Não foi preciso passar muito tempo para o Amadeo aparecer em volta do Monte da Amadoreira! O feitor já estava à espreita para não perder a oportunidade de aplicar o seu poder sobre o filho de um lavrador, foi na sua direção e deu a ordem: alto aí! O Amadeo parou logo o cavalo e cumprimentou o feitor com muita simpatia, mas ele nem ligou, comunicou-lhe o recado do patrão e disse-lhe para desaparecer imediatamente dali e nunca mais voltar! O Amadeo, apenas lhe disse que não andava a fazer mal a ninguém e que desde sempre, quando era preciso atravessavam as terras de ambas as herdades! E o feitor continuou: Isso é verdade, mas eu cumpro as ordens do patrão, por isso está o recado dado! O Amadeo não teve outro remédio senão tocar o cavalo e a trote meteu-se à estrada a caminho do Monte da Capelira onde chegou tão triste que a família notaram que alguma coisa não estava bem! Os irmãos perguntaram-lhe o que se tinha passado, porque aquela cara não enganava ninguém! O Amadeo, foi obrigado a contar a conversa com o feitor! Os irmãos riram-se e incentivaram-no a continuar a rondar o Monte da Amadoreira, uma vez que gostava da rapariga e ela dele, se fosse preciso eles estavam ali para o ajudar se continuasse a ser ameaçado pelo feitor! 
A Violeta foi logo informada pelas criadas do que se tinha passado e chorou o resto do dia, mas não podia fazer nada! No dia seguinte, o Amadeo mesmo com algum receio, não deixou de passar pela herdade da Amadoreira, mas não saiu da estrada, andou para baixo, para cima, mas como dali não via a porta do Monte, parava o cavalo e ficava em cima da cela a tentar avistar a Violeta! Depois de andar algum tempo nesta andança, um dia o lavrador veio ter com ele à estrada e perguntou-lhe: 
Lavrador: Ouve lá Amadeo, o que queres daqui? 
Amadeo: Bom dia lavrador Manoel, queria falar consigo! 
Lavrador: Falar comigo sobre quê? Eu não tenho nada para falar com malandros como tu! 
Amadeo: Oh lavrador, eu nunca lhe faltei ao respeito, nunca fiz mal à sua família nem a ninguém, porque motivo não quer falar comigo? E sou malandro porquê? 
Lavrador; Acabou a conversa! Já falei demais! Põe-te a andar daqui! 
Amadeo: Já vou! Mas quero pedir-lhe se o meu pai pode vir cá falar consigo? 
Lavrador: O que quer o teu pai falar comigo? 
Amadeo: É para lhe pedir se me deixa falar com a sua filha, a menina Violeta! 
O lavrador da Amadoreira até deu um salto e o seu rosto cobriu-se de vermelho, o sangue quase lhe rebentava as faces e exclamou: Desaparece daqui antes que eu te dê um tiro na cabeça, a minha filha não é para malandros como tu, ficas avisado, se pões o pé nas minhas terras levas um tiro! 
Depois desta conversa o Amadeo perdeu a esperança de alguma vez casar com a sua amada Violeta e seguiu para a Capeleira! À noite foi obrigado a contar aos pais e aos irmãos o teor da conversa que tinha tido com o lavrador da Amadoreira e as reações foram diversas, mas todas contra o vizinho Manoel! Os pais do Amadeo disseram-lhe que, o melhor para todos seria ele esquecer a Violeta! 


Depois da conversa com o lavrador da Amadoreira, o Amadeo não deixou de pensar nas palavras acutilantes que ouviu, não só as ameaças, mas ainda mais por ser acusado de malandro, de não saber fazer nada, por isso no dia seguinte levantou-se de madrugada e foi dizer ao pai que a partir daquele dia queria trabalhar ao lado dele e dos irmãos para aprender tudo o que um lavrador precisava de saber! O pai concordou e chamou o feitor da herdade ao qual deu ordens para ensinar tudo ao Amadeo e não o poupar em nada! O Amadeo começou a trabalhar desde o romper da aurora até ao pôr do sol e com tanta dedicação que rapidamente aprendia tudo o que lhe ensinavam. Durante um ano o menino Amadeo não se afastou muito da herdade da Capeleira, a não ser para passar pela estrada ao lado do Monte da Amadoreira, sempre que tinha algum momento de folga lá ia ele! Já se falava pelas terras de Capelins desta grande mudança, mas nada demovia o pai de Violeta que, entretanto já tinha pensado que seria o melhor marido para a sua filha Violeta! Era um dos filhos do lavrador do Monte do Seixo, um rapaz muito trabalhador e honrado, chamado António Jorge, também cobiçado por outros lavradores para marido das suas filhas, mas existia um grande problema, esse rapaz não saía da herdade, estava sempre a trabalhar e, quando lhe diziam que estava em idade de se casar, que tinha de procurar rapariga, ele dava sempre a mesma resposta: "Eu não tenho vagar para isso", mas o lavrador do Monte da Amadoreira estava convencido que encontraria uma maneira de o trazer ao seu Monte, para que ele visse a Violeta e, decerto não resistia aos seus encantos, logo podia ser que lhe pedisse para falar com ela e depois para casar! 
O Amadeu, devido aos trabalhos em que andava, era menos frequente vê-lo a rondar o Monte da Amadoreira, mas os recadinhos entre ele e a Violeta continuavam como antes sem o lavrador desconfiar de nada! Numa tarde de Domingo, para se certificar como estava a situação, chamou o feitor e disse-lhe: 

Lavrador: Não tenho ouvido falar no Amadeo que por aqui andava, será que já se convenceu que nunca vai pôr aqui os pés? 

Feitor: Mas fala-se por aí muito nele patrão! Parece que ficou nuito abalado por lhe chamarem malandro e começou a trabalhar em todos os serviços lána herdade, com tanto empenho que dizem ser um dos melhores trabalhadores da Capeleira, agora falam por aí muito bem do rapaz! 

Lavrador: Não acredito nisso, isso é só parar tentar enganar alguém! A mim não me engana de certeza! Mas o que eu quero saber é se ele ainda anda aqui a rondar o Monte? 
Feitor: Anda, sim patrão, anda! É verdade que não é tanto como era, porque como disse anda a trabalhar, mas continua a fazer o mesmo, para baixo, para cima, põe-se em cima da cela do cavalo para ver a porta do Monte, não desiste!
O lavrador ficou tão irado que parecia ter sido mordido por um enxame de abelhas e exclamou: Não desiste? Tu queres ver o que lhe vou fazer se ele por aqui aparecer hoje? Entrou em casa e voltou com a espingarda, pólvora, chumbo, buchas e os apetrechos para atacar a espingarda pela boca! Atacou-a rapidamente, ficou com ela na mão e continuou:
Lavrador: De hoje é que já não passa! 
Feitor: Vai matar o rapaz, patrão?
Lavrador: Vou agora matar o rapaz, é só para o assustar, mando-lhe um tiro por cima da cabeça, que ele vai apanhar um susto tão grande que nunca mais aqui põe os pés!
Feitor: Veja lá o que vai fazer, patrão!
O feitor nem acabou bem a frase, porque foram surpreendidos com gritos vindos dos outeiros em redor: “cão derramado” (com raiva), nessa época apareciam muitos cães com raiva vindos de Espanha e, eram o terror das gentes de Capelins, porque se alguém fosse mordido, era morte certa, como de verdade aqui aconteceu! O lavrador e o feitor viraram-se imediatamente na direção de onde vinham os gritos de aviso e depararam-se com um cão muito corpulento, mesma na sua frente a espumar baba, mostrando uma agressividade assustadora, com os dentes de fora, os cães do Monte que se aproximaram do animal foram logo mortos com uma dentada e um safanão! Como não existia cura para a raiva, a única solução era abater estes cães, o lavrador tinha a espingarda na mão esperando a passagem do Amadeo, apontou-a logo e disparou, mas como estava tremer tanto falhou e apenas apanhou o cão de raspão pelas costelas do lado direito enfurecendo-o ainda mais, o animal deu um salto por cima dos outros cães que o acossavam e só não apanhou o lavrador porque o feitor com muita rapidez o puxou para o seu lado, o cão viu a porta do Monte aberta e entrou em casa, mas virou-se logo ficando à entrada da porta em posição ainda mais ameaçadora. A Violeta, a lavradora e as criadas ouviram tanto barulho lá fora que iam ver o que se passava, a Violeta ia a correr e quando viu o cão na sua frente recuou, caiu e bateu com a cabeça no chão da casa de fora e desmaiou, a lavradora e as criadas esconderam-se debaixo das mesas e à chaminé e ali ficaram! O lavrador recarregou a espingarda e com alguns criados armados de foices, forquilhas, enxadas, machados e paus, cercaram o cão avançando na sua direção! Os criados que já tinham visto como o patrão tinha falhado o tiro anterior e adivinhando que ia suceder o mesmo, porque ele nem conseguia acertar com o gatilho de tanto tremer, diziam-lhe: Patrão, não falhe, senão morremos aqui todos! 

O lavrador da Amadoreira estava frente a frente com o cão derramado e os criados já adivinhavam que ele ia falhar o tiro, seria impossível atingir o alvo estando a tremer daquela maneira, nem segurava o dedo no gatilho da espingarda! No Monte estavam dois filhos do lavrador que deram pouca importância à situação e desapareceram, ou se esconderam ou seguiram outro destino, também porque o pai era muito bronco e nunca lhe deixava mexer na sua estimada espingarda! Quando estavam naquela aflição ouviram grande tropel, era um cavalo a galope que ao chegar ao Monte tropeçou nuns madeiros e montes de lenha e caiu, mas o cavaleiro ficou em pé, desenvencilhou-se dos arreios e com uma espingarda em punho avançou na direção da porta do Monte, os criados ainda gritaram: "menino Amadeo, não atire para dentro de casa, porque estão lá as mulheres", ele percebeu mas continuou a avançar sem vacilar, apenas mudou a posição para atirar de lado e o tiro não entrar pela casa, quando estava já a poucos metros o cão atirou-se em voo, ele disparou a espingarda, mas não conseguiu evitar um forte embate com o cão que lhe caiu em cima, deixando incerteza aos presentes se tinha, ou não, sido atingido, porque o Amadeo estava debaixo do cão e só lhe apareciam as botas, mas não foi preciso muito tempo para se certificarem, porque o Amadeo começou logo a debater-se para sair daquela incómoda posição! Nesse momento, chegaram ao Monte grande número de perseguidores do animal que já não foram fazer nada! O cão tinha sido atingido em cheio na cabeça e teve morte imediata, o Amadeo cheio de sangue do cão, dirigiu-se à pipa da água e despejou um balde de água pela cabeça abaixo e esfregou a cara, quando estava nesta azáfama ouviu as criadas a gritar: "a menina está morta", o Amadeo num impulso deu dois saltos, entrou em casa e ficou debruçado sobre a menina Violeta que estava apenas desmaiada, a cabeça dele ia escorrendo água que começou a cair na cara da Violeta acordando-a do desmaio, ela abriu muito os olhos e exclamou: O que foi? Vocemecê aqui? E levantou-se daquela posição ficando sentada no chão, ainda estava tonta, mas ao levantar-se repentinamente, os seus lábios quase se colaram aos do Amadeo, que recuou assustado, não fosse o lavrador reagir mal, mas este não disse uma palavra! A lavradora que saia lentamente do seu esconderijo, debaixo das mesas e de outra tralha, chegou nesse momento e não se conteve em emitir um grito: "Ai valha-me Deus! O que é isto?" Então o lavrador disse pausadamente: "Deixa estar mulher, está tudo bem! O Amadeu salvou-nos a vida"! E a lavradora não disse mais nada! O Amadeo pediu ajuda a uma criada para levantar a Violeta do chão e sentá-la numa cadeira, disse à criada para dar um copo de água com uma colher de açúcar ou de sal à Violeta e para beber devagarinho, a seguir despediu-se: "boa tarde", recebeu a sua espingarda das mãos de um criado e saiu. O lavrador ainda levantou ligeiramente a mão e disse muito baixinho "espera", mas como não queria atirar com o seu orgulho ao chão, não disse mais nada! O Amadeo, de um salto ficou montado no cavalo e seguiu a galope para o Monte da Capeleira! Nos dias seguintes não se falava noutra coisa, o Amadeo era um grande herói e todos diziam que tinha salvado a vida dos lavradores da Amadoreira e da Violeta! O lavrador estava-lhe muito grato, mas não lhe conseguiu agradecer naquele momento, só que os seus princípios obrigavam-no a fazer esse agradecimento e não podia ser à beira da estrada, para ser bem feito, ou tinha de ir ao Monte da Capeleira e levar a família, ou tinha de convidar o Amadeo a vir ao seu Monte e recebê-lo com todas as honras, como fazia a todos os visitantes, qualquer da formas teria de vergar-se perante o Amadeo, porque mesmo fazendo o agradecimento isso não significava que ficava tudo pago e esquecido para sempre, a dívida era muito grande, tratava-se da vida deles! Entretanto, a Violeta mandou-lhe dizer pelos criados, para não se aproximar do Monte, porque sabia o dilema em que o lavrador andava e estava com receio que ele lhe agradecesse à beira da estrada e tudo ficasse como antes. O Amadeo assim fez e o lavrador cada dia que passava mais atormentado andava, até que, passados quase oito dias chamou o feitor e pediu-lhe que fosse ao Monte da Capeleira apresentar o seu convite ao Amadeo para ele vir ao seu Monte no Domingo à tarde! O Amadeo quase explodiu de contentamento, disse logo que sim e, no Domingo lá estava! Foi recebido por toda a família, agradeceram-lhe o que tinha feito por eles e a conversa foi quase toda em volta desse episódio! O lavrador mandou as criadas pôr a mesa e merendaram todos em grande animação, o tempo passou-se num ápice e estava na hora do Amadeo partir, sentia-se muito satisfeito porque as relações pareciam quase familiares, mas estava apreensivo sem saber como seria o relacionamento no futuro, se continuaria tudo como antes, mas não se atrevia a perguntar nada ao lavrador! Ao despedir-se e agradecer a forma como tinha sido recebido, já a caminho de onde tinha o cavalo, o lavrador chamou-o e disse-lhe: Amadeo, eu sei o que sentes pela Violeta, assim como o que ela sente por ti, portanto diz lá ao teu pai para vir cá falar comigo e depois podes falar com a Violeta! O Amadeu ficou atordoado, parecia que tinha levado um coice do cavalo na cabeça! Só respondeu: “Está bem”, saltou para a cela e foi a galope até à Capeleira, entrou no Monte tão espavorido que assustou a família e rapidamente contou o que se tinha passado no Monte da Amadoreira e que já podia falar e casar com a Violeta, ou melhor, poder, ainda não podia, sem o pai lá ir pedir ao lavrador Manoel, mas o pai vai lá, já amanhã, não vai? O pai aceitou e o Amadeo e a Violeta começaram logo a namorar no Domingo seguinte! Um ano depois realizou-se o casamento na Igreja de Santo António e ficaram a morar no Monte da Amadoreira, mas o Amadeo ficou a trabalhar com o pai e os irmãos na sua herdade da Capeleira! O Amadeu e a Violeta foram dos casais mais felizes das terras de Capelins, tiveram cinco filhos e a sua descendência ainda hoje se encontra por aqui! 
O lavrador do Monte da Amadoreira que, inicialmente odiava o Amadeo e dizia que nunca ali punha os pés, teve de vergar o orgulho e gostava tanto do Amadeo que o tratava como filho, ainda mais, porque provavelmente lhe devia a vida!

Fim 

Texto: Correia Manuel 



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