sexta-feira, 21 de julho de 2017

Gastronomia das Terras de Capelins

Sopa de tomate com ovos e bacalhau

Ingredientes:


- 2 postas de bacalhau

- 3 dentes de alho

- 1 ramo de salsa
- 1 folha de louro
- 150 ml de azeite
- 1 cebola
- 4 batatas
- 2 tomates
- 2 ovos
- Pão
- Sal

Preparação:
Passo 1: Tire a pele e as sementes aos tomates, pique os alhos, (a salsa). Corte às rodelas as cebolas e parta em pedaços a folha de louro. Faça um refogado com o azeite, o bacalhau demolhado e os ingredientes anteriormente preparados, (pouco sal) e (em opção 1/2 caldo galinha).
Passo 2: Deixe apurar e acrescente a água necessária para a sopa. Quando ferver acrescente as batatas descascadas cortadas às rodelas, deixe cozer +- 15 minutos, baixe a fervura e escalfe os ovos.
Antes de servir retire o bacalhau e os ovos. 
Servir vertendo a sopa sobre camadas de pão alentejano fatiado e duro.




Gastronomia das Terras de Capelins

Sopas de grãos, de azeite à moda de Capelins

Ingredientes
- grão de bico
- batatas
- azeite
- sal
- pão

Era necessária pouca sabedoria de cozinha, apenas saber os tempos de cozedura ao lume de lenha, que neste caso, era das oito da manhã ao meio dia, porque o grão levava pelo menos três horas a cozer em panela de barro.
Para fazer umas sopas de grão a tarefa começava na noite anterior, antes de deitar, pelas 21:00/22:00 horas, dependia, se era Inverno ou Verão, tinham de pôr os grãos de molho em água com uma mão cheia de sal, a medida dos grãos a pôr de molho era também uma mão cheia (punhado) por cada comensal e no fim, ainda se colocava mais uma mão cheia para o gato. O grão ficava a noite toda de molho na água com sal e logo de manhã pelas 8 horas ou antes tinham que fazer lume de lenha, com frio ou com calor, para se pôr as sopas ao lume. O grão cozia numa panela de barro, cerca de 3 horas, entretanto, o/a cozinheiro/a de serviço acompanhava a cozedura e acrescentava os ingredientes que tinha, no tempo certo. Quando os grãos estavam quase cozidos acrescentava umas batatinhas cortadas aos cubos e se tivesse a sorte de ter umas cenouras e hortaliça, (isso era muito raro). Depois destes ingredientes estarem quase cozidos colocava-se na panela uma colher de azeite por cada pessoa e a do gato. As sopas tinham que estar prontas a comer pelo meio dia.
Cortava-se pão duro em fatias numa tigela (terrina), ou num recepiente feito de cortiça e deitavam-se as sopas de grão por cima do pão e eram uma delícia, natureza pura.
A seguir escrevemos sobre as sopas de grão, com carne.




quinta-feira, 20 de julho de 2017

Doçaria de Capelins

Bolo Podre 

Ingredientes

2,5 dl de mel
2,5 dl de azeite
7 ovos
125 g de açúcar
250 g de farinha de trigo
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá cheia de fermento em pó
2 colheres de sopa de aguardente velha
Preparação
Tempo de Preparação: 20 min | Tempo de Cozimento: 50 min

Misturar o azeite, mel, as gemas de ovos e o açúcar, batendo muito bem cerca de 10 minutos.
Adicione a aguardente e bata mais um pouco.
Bata as claras em castelo firme.
Envolva as claras ao preparado anterior, alternando, com a farinha misturada com a canela e o fermento.
Deite a massa numa forma grande com chaminé, bem untada com azeite.
Leve a cozer em forno médio cerca de 50 minutos (convém verificar se está cozido).
Depois de cozido desenforme o bolo e deixe arrefecer.
Bom apetite!
Bolo Podre Alentejano



quarta-feira, 19 de julho de 2017

Gastronomia das Terras de Capelins

Açorda de Espinafres com ovos


Ingredientes (prato para 2 pessoas)

10 Dentes de alho partidos ao meio (ou uma folha de alho)
2 Molhos de espinafres (varia consoante o nº de pessoas)
2 Ovos
1 dl de azeite
Sal q.b.
Colorau q.b.

Modo de Fazer: 
“Faça o refogado com o azeite e os alhos. Depois meta os espinafres e deite um bocadinho de colorau. Deite a água e quando ferver junte os ovos (mas só quando estiver a ferver que é para os ovos não se desmancharem). Deixe cozer. Prove de sal e arrede.”

Modo de Servir:
Migam-se as sopas na tigela e deita-se o caldo por cima. Num prato à parte põem-se os condutos que se comem com as sopas.

(Pode ser com bacalhau ou com queijo curado). 



Guerra da Restauração - Terena e Santo António (Capelins)

Concelho de Terena 1262 - 1836

Guerra da Restauração no Concelho de Terena e Terras de Capelins

A Guerra da Restauração (1640-1668), destacou-se no Concelho de Terena.


Em 1652 as tropas espanholas do Duque de S.Germán saquearam os campos, do Concelho de Terena, recolhendo depois a Barcarrota, fugiram, apesar de perseguidas por tropas de Terena e de Olivença. Tendo deixado, todavia, parte do saque na circunvalação externa daquela Praça espanhola, os portugueses recuperaram essa parte e levaram-na para Olivença, onde os lavradores do Concelho de Terena foram recuperar alguns dos seus bens.
Em 1656, Terena foi cenário de violentos combates, e num espaço de poucos dias foi ocupada por espanhóis e recuperada custosamente pelo exército português.
As correrias das tropas espanholas, para se afastarem de Olivença, uma Praça portuguesa muito forte, nessa época, eram feitas por Terras de Capelins, (Vila de Ferreira), ou Defesa D’ El-Rei, passando, facilmente, o rio Guadiana, a partir de Abril/Maio, no Porto D’El-Rei (Cinza), por isso, em 1652, levaram tudo o que rapinaram aos lavradores desta região, para Barcarrota.
Passava-se a mesma situação com os portugueses, atravessavam o rio Guadiana no mesmo Porto da atual Cinza e roubavam os gados e tudo o que podiam, trazendo o saque para Portugal, eram escaramuças fronteiriças, que atingiam em maior escala os grandes lavradores da raia. Os trabalhadores, ou jornaleiros, não tinham nada.

O Declínio do Concelho e Terena e seu Fim:

Ainda no Século XVIII assistiu-se a algum declínio. A sua economia foi enfraquecendo. Como se não bastasse, Terena foi uma das povoações alentejanas que mais danos sofreu com o terramoto de 1755.
A época Pombalina não parece ter sido importante na região. Continuando a sua decadência e, já no século XIX, a sua economia foi ainda mais abalada com o corte de ligações para além Guadiana depois de 1801, (devido à guerra das laranjas), não tanto por ter ligações diretas com Olivença, ainda que algumas existissem, mas acabou por afetar toda esta região.

Na primeira metade do século XIX, ou seja, em Novembro de 1836, vários Concelhos com expressão reduzida acabaram por se unir em torno do que foi o único sobrevivente, o do Alandroal. Foram eles Juromenha, Ferreira (um estranho Concelho de reduzida população, hoje Freguesia de Santo António de Capelins, era apenas um Concelho do Estado do Infantado, onde imperavam as regras daquele Estado)  e, obviamente, o próprio Alandroal. Tal junção de esforços não trouxe exatamente progresso ou benefícios de relevo, como bem o sabem os seus atuais habitantes, ainda que houvesse períodos de alguma prosperidade.
(Base: Trabalho do Professor Carlos Luna)


Castelo de Terena vigiava o Vale da Lucefécit até às Terras de Capelins 




Nossa Senhora das Neves em Capelins

Nossa Senhora das Neves em Capelins 

No calendário litúrgico, o dia dedicado a Nossa Senhora das Neves é o 05 de Agosto, porque foi na noite de 04 para 05 de Agosto que o Monte Esquilino em Roma se cobriu de Neve, (quando é normal aí existirem 40º graus C), conforme milagre de Nossa Senhora, sendo aí construída a sua Basílica. 

Quanto a Nossa Senhora das Neves de Capelins, esta Ermida existe desde os finais dos anos 1600, devido à ruína da anterior Igreja de Santa Maria, de 1314, quase decerto, levada a esse fim, por motivo da guerra da restauração, por onde os exércitos passavam, nada era respeitado, era tudo pilhado e destruído. O último documento que conhecemos, onde a Igreja de Santa Maria é referida, na Defesa de Ferreira ou Defesa del-rei é de 1667, (é um testamento que se encontra no Arquivo Distrital de Portalegre), coincide, de facto, com a referida guerra. Ao lado da Igreja de Santa Maria foi construída a presente Ermida, dedicada a Nossa Senhora das Neves, que parece ser a mesma, Santa Maria. Assim, neste dia 05 de Agosto, começavam a chegar um, ou dois dias antes, aqui acorriam devotos de toda a região, inclusivé, de Terras de Espanha, com grande devoção por Nossa Senhora das Neves.

Hoje, encontra-se ao abandono, esperando a ruína total!

Se puderem, passem lá dia 05 de Agosto!



Nossa Senhora das Neves 


domingo, 16 de julho de 2017

Cruzeiros ou Alminhas, de Capelins

Cruzeiros ou Alminhas, Monumentos Religiosos de Capelins 

O aparecimento do Cruzeiro remonta aos primeiros séculos do cristianismo. Procurou-se cristianizar todos os sítios e monumentos pagãos. A cruz era o símbolo usado para levar a cabo o processo de cristianização.
Com o imperador Constantino a cruz tornou-se no elemento simbólico dos cristãos, por imposição de sua mãe!
A cruz mede, dita e marca os lugares sagrados do verbo e da paz: igrejas, claustros, cemitérios, praças, caminhos, encruzilhadas, espaços sobe os quais aparece a verticalidade e a horizontalidade do mastro, da cruz, imagem adorada de um altar. É a concentração e a difusão, a convergência e a divergência e está relacionada com as quatro estações, com os tetramorfos, com os símbolos dos quatro evangelistas. A cruz é todo um universo de conjugações.
A figura geométrica das duas hastes tornou-se no sinal mais elementar e divulgado da piedade cristã, o mais conhecido do cristianismo, o mais usado nos atos do culto e, mesmo depois da morte, assinala a sepultura de todos aqueles que descansam em Cristo.
Assim, os Cruzeiros surgem ligados à cruz dos cristãos. São símbolos da crença de um povo, marcos apontados à fé dos caminheiros e de todos aqueles que os veneram, marcando a fé dos que os erigiram como promessa.
São padrões por excelência da cristandade. Em terra cristã é símbolo de crença e elemento falante na paisagem humanizada. Vai do interior de povoações até aos píncaros do horizonte, por estradas amplas e caminhos rústicos. Reduzem-se à maior simplicidade de, ou a aprimoram feição artística, de granito rude, ao mármore fino, imagem de Cristo pintada ou esculpida, em alto relevo ou em pleno corpo; ou com figuras complementares.
Os Cruzeiros têm aquela rara e única beleza que a alma lhes dá e os olhos não conseguem vislumbrar e que só a fé faz ver.
Um Cruzeiro é uma cruz de pedra, ou metal, erguida ao ar livre, no adro de igrejas, ou em encruzilhadas, praças, cemitérios ou outro lugar!
Os Cruzeiros representam o espírito popular da devoção religiosa. Contudo, nem sempre esta causa foi determinante para a sua construção, pois muitos serviram para marcar acontecimentos de pendores variados e para proteger contra influências maléficas e feitiçarias os caminhos, as encruzilhadas e os largos das aldeias.
Por trás de cada Cruzeiro existe uma história relacionada com uma situação triste ou dramática, assim como uma profunda devoção.
Nas encruzilhadas das incertezas, por onde um parte e por onde outro vem, está o cruzeiro de pedra, como testemunho das mais íntimas ânsias.
No local onde se cometeu um pecado, onde se adorou um ídolo pagão, onde aconteceu uma tragédia, um assalto, uma morte, edificava-se um cruzeiro.
Marcam, pois, locais de acontecimentos individuais ou públicos, quer históricos, quer religiosos.
Os Cruzeiros que se encontram nos adros das igrejas tinham e têm como fim santificar esses espaços. Para esta santificação são determinantes as procissões que percorrem o perímetro da igreja e dão a volta ao redor do Cruzeiro. 
Os que se localizam nas encruzilhadas tinham como função cristianizar um local entendido como maléfico pelo povo, pois aí realizavam-se rituais pagãos que remontavam ao culto dos Lares Viais.
Os Cruzeiros sagram locais, dominam e protegem os campos. Recordam epidemias, assinalam momentos históricos, pedem orações e sufrágios e servem de padrões paroquiais nos adros das igrejas e capelas.
Constituem óptimos elementos para o estudo das crenças, dos costumes, qualidades e tendências artísticas do povo, nas várias épocas da sua história.
O Cruzeiro é uma forma de oração, um convite à reflexão, como um catecismo de pedra que nos introduz nos permanentes mistérios que movem filósofos, artistas e poetas: o enigma da origem da vida, a morte e o mundo.
Cada Cruzeiro tem uma história muito particular que, em muitos casos, deveria ser incluída nos conjuntos paroquiais, tão pouco estudados: igreja, adro, cemitério, ossário e casa paroquial.
“ O cruzeiro é inseparável da paróquia dos vivos e da paróquia dos mortos”.

Pesquisa na net
Cruzeiros de Capelins, onde atualmente ainda existem 8 






terça-feira, 4 de julho de 2017

Capelins Enclave do Grande Lago de Alqueva

Capelins - Enclave do Grande Lago de Alqueva

A Freguesia de Capelins (Santo António), é constituída pelas Aldeias de Faleiros, Ferreira de Capelins, Montes Juntos e por uma pequenina parte de Cabeça de Carneiro,  tem 527 habitantes, segundo os censos de 2011, situa-se no Concelho de Alandroal, Distrito de Évora.
As terras de Capelins são povoadas desde a Pré-História, existem restos arqueológicos de vários povoados no vale das Ribeiras de Lucefécit, Azevel e do rio Guadiana. Os Romanos deixaram aqui, muitos vestígios da sua permanência, desde as Minas nas herdades de Defesa de Ferreira, Negra e Amadoreira, a Villa de Ferreira Romana, Necrópoles e o Forte no Outeiro dos Castelinhos. Este Forte era semelhante ao Castelo da Lousa, no rio Guadiana, perto da Aldeia da Luz, Mourão, agora submerso pelas águas do Grande Lago de Alqueva.
Junto à atual Ermida de Nossa Senhora das Neves, existe uma Necrópole da Idade Média, sepulturas escavadas na rocha, foram identificadas doze sepulturas, mas decerto existem mais. Pensamos que, estas sepulturas, estariam no interior da Igreja Matriz de Santa Maria, edificada neste lugar em 1314. No cabeço em frente, localiza-se o Monte de Ferreira, seria aqui o Lugar de Ferreira que integrava a Vila Lugar de Ferreira, ainda podemos observar um silo comunitário ou cisterna fora das paredes que delimitam a propriedade do Monte de Ferreira, e outro semelhante no alto dentro desta propriedade, em 1800, conforme escreve o historiador espanhol José Cornide, ainda aqui existiam 32 casas.
No mapa geográfico do Alentejo, feito em 1777 pelo Sargento Mor Jozé Monteiro de Carvalho, oferecido à  Rainha Dª Maria I, regista a existência de um Forte Abaluartado na Vila Defesa de Ferreira. Este Forte, devido ao lugar assinalado no referido mapa, é o Castelo de Ferreira no Outeiro do Pombo, na margem direita   do rio Guadiana, na herdade da Defesa de Bobadela, acima da Cinza, do qual, ainda podemos observar algumas fortes paredes, mas nessa data parece que já tinha sido arrasado para não ser tomado pelos castelhanos, uma vez que era difícil a sua defesa pelos portugueses. Talvez tenha sido mandado arrasar pelo rei D. Manuel I.
A Vila de Ferreira, que era quase todo o espaço geográfico da atual Freguesia de Capelins, exceto Faleiros e as herdades de Nabais e Sina, em 1698 foi repartida em herdades, mais pequenas, sendo vendidas a privados, exceto as herdades dea Defesa de Ferreira e Defesa de Bobadela, as quais, foram doadas à Casa do Infantado no dia 21 de Abril de 1698, até 18 de Março de 1834, quando aquela Casa foi extinta por D. Pedro IV, em volta das ditas herdades ainda podemos observar marcos, que embora limados pode-se ver o brazão do Estado do Infantado.
Nas Ribeiras de Lucefécit e Azevel, assim como no rio Guadiana existiam vinte e dois Moinhos de água, o mais velho situava-se junto à Vila Romana de Ferreira, parece que, era da época romana para triturar o minério, mas estão todos submersos.
Também, no vale da Ribeira do Lucefécit e do rio Guadiana, devido às características da terra, da argila, existiram, pelo menos desde a época romana, fabrico de objetos de barro,  potes, telhas, tijolos e baldosas, até à década de 1960, existindo ainda ruínas de alguns fornos. 
A exploração do minério, iniciada pelos romanos, continuou até ao século XX, principalmente Ferro e Cobre, ainda podemos visitar a mina de ferro romana na herdade da Defesa de Ferreira.
A economia desta região baseou-se sempre na agro pecuária e, até 1976, no contrabando.
São muitos os segredos das terras de Capelins, alguns ainda por desvendar. Devido a ser Vila Defesa foi lugar de acolhimento de foragidos por delitos cometidos noutros lugares e que depois de entrarem aqui, não podiam ser presos para serem levados para outros lugares. Também foi lugar de acolhimento de judeus, de cristãos novos e de marranos.
A Natureza destaca-se nestas terras, onde podemos observar muita fauna e flora que está quase extinta noutros lugares. Por todo a Freguesia de Capelins, mas principalmente nas imediações do Grande Lago, podemos observar muitas aves, como a rara Cegonha Preta (Ciconia nigra), das quais existem pouco mais de cem casais em Portugal e de rapina a planar em altitude moderada em frente aos nossos olhos. Facilmente se vislumbram, raposas cinzentas pertencentes à família Canidae e javalis (nome científico: Sus scrofa), também conhecido como javardo, porco-bravo, porco-monteiro e porco-montês (as fêmeas são conhecidas como javalina).

Na Primavera a paisagem é deslumbrante, os tapetes de flores de diversas cores, são um encanto. 
No Verão, durante a manhã, podemos passear, fazer caminhadas ou andar de bicicleta entre os montados de Sobreiros (Quercus suber) ou Azinheiras (Quercus ilex), ou ainda, visitar a sereníssima praia das Azenhas D'El-Rei, situada na Porta D’ El – Rei, muito perto da Aldeia de Montejuntos. 

Lugares arqueológicos acessíveis: 
1 - Mina Romana de Ferreira - Herdade da Defesa de Ferreira de Cima;
2 - Forte Romano no Outeiro dos Castelinhos - Herdade da Defesa de Ferreira de Cima;
3 - Pedreira de xisto romana, porto das Águas Frias de Baixo - Herdade da Defesa de Ferreira;
4 - Porto Romano das Águas Frias de Baixo (Submerso) - Via romana para Mérida, capital da Lusitânia - Herdade da Defesa de Ferreira de Cima;
5 - Lugar onde se situa o Moinho romano (Moinho Velho, submerso) - Herdade da Defesa de Ferreira de Cima;
6 - Lugar onde se encontra o Moinho das Neves (submerso) - Herdade da Defesa de Ferreira;
7 - Necrópole da Idade Média, 12 sepulturas escavadas na rocha - Herdade da Defesa de Ferreira;
8 - Ermida de Nossa Senhora das Neves, do século XVII - Herdade da Defesa de Ferreira; 
9 - Lugar da Vila de Ferreira Medieval e silos comunitários, ou cisternas, Cabeço do Monte de Ferreira e Herdade da Defesa de Ferreira;
10 - Histórico Monte do Escrivão, já antes habitado pelos romanos - Herdade da Defesa de Ferreira;
11 - Necrópole na Herdade da Negra;
12 - Mina,  Necrópole e Forno no Roncão;
13 - Porta D' El - Rei - Praia Fluvial;
14 - Mina e Sepultura na  Amadoreira;
15 - Castelo de Ferreira, ainda existente no reinado de D. João II, e povoados do período neo-calcolítico, no Outeiro do Pombo - Defesa de Bobadela.


Neves - Capelins


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Resenha histórica da Vila de Alandroal, de Terena e de Capelins

Resenha histórica da Vila do Alandroal, de Terena e de Capelins


O Alandroal é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Évora, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com cerca de 1 900 habitantes. Ergue-se a 341 m de altitude.
O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486, por uma Carta de Foral atribuída por D. João II. A vila inclui apenas a freguesia de Nossa Senhora da Conceição.

O Município

É sede de um município com 544,86 km² de área e 6 187 habitantes (2006), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a leste por Espanha, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo. Ao concelho do Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha.
A povoação de Villarreal, situada no município de Olivença (Espanha), era uma povoação do antigo concelho de Juromenha.
O próprio Alandroal é uma das três vilas do concelho, sendo as outras Terena e Juromenha.

Alandroal















FOTO DE PORTUGUESE_EYES


Freguesias do Concelho de Alandroal:

Nossa Senhora da Conceição
Capelins (Santo António)
Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)
São Brás dos Matos (Mina do Bugalho)
Santiago Maior (Alandroal)
Terena (São Pedro)



Nossa Senhora da Conceição

Orago Nossa Senhora da Conceição

Nossa Senhora da Conceição é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, com 156,60 km² de área e 1 938 habitantes (2001). Densidade: 12,4 hab/km². Tem o nome alternativo de Alandroal e inclui esta vila e a aldeia do Rosário.
Localizada no centro do concelho, a freguesia de Nossa Senhora da Conceição tem por vizinhos as freguesias de São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) a nordeste, Capelins (Santo António) a sul e Terena (São Pedro) a sudoeste, o concelho de Vila Viçosa a norte e a Espanha a leste.
É a maior freguesia do concelho em área mas apenas a segunda em população e em densidade demográfica. 




Terena

CAPELA DA BOA NOVA OU CAPELA DE NOSSA SENHORA DA BOA NOVA OU SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO DA BOA NOVA EM TERENA


História

Trata-se de um santuário mariano bastante antigo, julgando-se que possa resultar da cristianização de cultos pagãos, visto que nas imediações da vila de Terena subsistem as ruínas do templo do Deus Endovélico. As referências históricas a este santuário remontam ao século XIII, uma vez que nas Cantigas de Santa Maria, do Rei Afonso X de Castela, existem algumas composições dedicadas a Santa Maria de Terena. O templo é obra do século XIV, possuindo a característica de ser um raro exemplar português de igreja-fortaleza que chegou praticamente intacto aos nossos dias. A origem da invocação Senhora da Boa Nova parece estar ligada à lenda da Formosíssima Maria (Dona Maria,Rainha de Castela), a filha do Rei D. Afonso IV de Portugal que se deslocou à corte portuguesa para solicitar a seu pai que auxiliasse o marido na Batalha do Salado. Reza a lenda que a Rainha se encontrava neste local, nas imediações de Terena, quando recebeu a boa notícia, daí tendo nascido a invocação Boa Nova. O culto mantém-se bastante vivo, sendo este santuário palco de uma grande romaria que se celebra no primeiro fim-de-semana posterior à Páscoa. A importância desta romaria na região é de tal importância que a Segunda-Feira de Pascoela (dia principal da festa) é o feriado municipal do concelho do Alandroal. O Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova foi classificado Monumento Nacional em 1910.


Exterior do templo

O Santuário é uma jóia da arquitectura religiosa do século XIV, templo-fortaleza de planta cruciforme, rara em Portugal, construído em forte cantaria granítica, coroado e ameias muçulmanas. Nas fachadas norte, sul e poente, abrem-se pórticos de arcos ogivais, góticos e estreitas frestas medievais, encimados por balcões defensivos, com matacães (por onde se jorravam líquidos a ferver, em caso de ataque), decorados com pedras de armas reais portuguesas. O conjunto da fachada principal é ainda enobrecido por singelo campanário, acrescentado no século XVIII. O templo era originalmente do padroado da Ordem de Avis, teve depois como donatários os Condes de Vila Nova (de Portimão).


CAPELA DE NOSSA SENHORA DA BOA NOVA



















Interior

Contrastando com o aspeto pesado exterior, o interior surpreende-nos pela singeleza das linhas góticas e pelo aspecto amplo da nave, de planta de cruz grega, coberta por abóbadas de arcos quebrados. Os alçados da nave foram decorados no século XIX por rodapé escaiolado e pinturas murais realizadas pelo pintor Silva Rato, de Borba, representando santos da devoção popular alentejana. O púlpito, de alvenaria, é da mesma época e levanta-se volumoso no transepto da igreja. Os altares colaterais, de São Brás e Santa Catarina, são de talha dourada do século XVIII.
Mais interessante é a decoração do presbitério, cuja abóbada está coberta de pinturas fresquistas representando os reis da primeira dinastia até D. Afonso IV e diversas cenas do Apocalipse de São João, obra mandada fazer pelos Condes de Vila Nova, Comendadores da Ordem de Avis. O retábulo, maneirista, do século XVI, conserva entalhados belíssimas tábuas de estilo maneirista flamenguizante representando a Anunciação e Assunção da Virgem, o Presépio, o Pentecostes e a Ressurreição de Cristo. Ao centro, em maquineta dourada expõe-se a venerada imagem de Nossa Senhora da Boa Nova, de roca, e com o Menino Jesus ao colo. Nesta capela se conservou acesa durante séculos a lâmpada votiva dos Duques de Bragança. Subsistem ainda no espaço algumas campas antigas e aras votivas do Deus Endonvélico, provenientes do templo de São Miguel da Mota, também na freguesia de Terena. 

Nossa Senhora da Boa Nova 
























Terena (São Pedro)

Terena é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, com 82,95 km² de área e 859 habitantes (2001). Densidade: 10,4 hab/km². A freguesia inclui esta localidade e Hortinhas. Tem o nome alternativo de São Pedro, sendo por vezes também conhecida como São Pedro de Terena.

Localizada no centro do concelho, a freguesia de Terena (São Pedro) tem por vizinhos as freguesias de Nossa Senhora da Conceição a nordeste, Capelins a sueste e Santiago Maior a sudoeste, e os concelhos do Redondo a oeste e de Vila Viçosa a norte.
É a 4ª freguesia do concelho em área, mas a 3ª em população e em densidade demográfica.
As origens da vila de Terena são muito antigas. O seu primeiro foral foi concedido no século XIII, sendo elaborado pelo Cavaleiro D. Gil Martins e sua mulher D. Maria João. Já no século XVI, em 10 de Outubro de 1514, o Rei D. Manuel I concedeu-lhe o Foral da leitura nova. A vila de Terena desempenhou um importante papel de defesa fronteiriça, através do seu castelo, que integrava a linha de defesa do Guadiana. No seu território desenvolveu-se desde tempos remotos o culto à Virgem Maria (possível fruto da cristianização de cultos pagãos), sendo o seu Santuário, hoje chamado da Boa Nova, já celebrado por Afonso X de Castela nas suas Cantigas de Santa Maria. O concelho de Terena, que abrangia as freguesias de Terena, Capelins e Santiago Maior, foi extinto em 1836, estando desde então integrado no concelho de Alandroal. O concelho tinha, de acordo com o recenseamento de 1801, 1 757 habitantes. Nos finais da década de 1970, foi construída nesta freguesia a Barragem do Lucefécit, que permitiu o desenvolvimento da agricultura de regadio nesta região. Nesta vila decorre anualmente, no Domingo e Segunda-Feira de Pascoela, a afamada e concorrida romaria de Nossa Senhora da Boa Nova.


Castelo de Terena
















FOTO DE PORTUGUESE_EYES



ANTIGOS PAÇOS DO CONCELHO DE TERENA


Os Antigos Paços do Concelho de Terena são um edifício histórico situados na vila de Terena, no concelho do Alandroal, distrito de Évora. Terena, que foi sede de concelho desde a Idade Média, possuíu certamente um anterior espaço destinado à sede do município, possivelmente no interior do castelo, mas o edifício actual data do século XVIII e fica situado na Rua Direita, junto à Igreja da Misericórdia e ao Pelourinho.
A fachada principal tem escada exterior (com corrimão e balaústre de mármore), com porta encimada pelo Escudo Real Português, também em mármore, do reinado de D. João V e duas janelas de sacada. No piso inferior funcionava o Celeiro Comum, estando o portão datado de 1882. Uma vez extinto o município de Terena (que era composto pelas freguesias de Terena, Santo António de Capelins e Santiago Maior), em 1836, o edifício (exceptuando o Celeiro Comum) foi cedido à irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Terena, que nele instalou o seu Hospital. No espaço de Celeiro Comum funcionaram, no século XX, a Junta de Freguesia de Terena e o Posto do Registo Civil da Freguesia. A Misericórdia (proprietária do imóvel) manteve o hospital aberto até à década de 1950, estando desde então o edifício encerrado, à espera de uma digna recuperação.

ANTIGOS PAÇOS DO CONCELHO DE TERENA




















A Torre do Relógio

A Torre do Relógio da vila de Terena, concelho de Alandroal, fica situada na Rua Direita, junto ao pelourinho e à Igreja da Misericórdia.
O primitivo relógio da vila ficava situado na torre de menagem do castelo, mas ficou danificado pelo terramoto de 1755, conforme narração do Pároco nas Memórias Paroquiais de 1758. Por esse motivo, em data incerta da segunda metade do século XVIII foi construída a actual torre destinada ao relógio mecânico que durante séculos marcou as horas da vila de Terena.
A torre, de cúpula hemisférica com pináculos nos acrotérios, eleva-se alterosa por entre o casario envolvente. Possui dois sinos antigos, o maior, destinado às horas, tem a seguinte inscrição:
"FOI. FEITO. A. 1773. SENDO. VEREAD. VELLADA.ROQVE.GALEGO. PROCVRADOR.VEDIGAL.ESCRIV.O BENAZOL".
O mostrador, voltado a poente, é de mármore e tem numeração romana.


Torre do Relógio





















FOTO DE ALENTEJANO




IGREJA MATRIZ DE SÃO PEDRO - TERENA



A Igreja Matriz de São Pedro, Paroquial de Terena fica situada num dos pontos mais elevados da vila, de cujo adro se desfruta amplo panorama. A igreja é muito antiga, já existia em 1394.
Segundo a tradição terá sido a segunda igreja paroquial da vila e sucedeu à primeira que era a igreja hoje conhecida por Santuário da Boa Nova.
Das origens, conservam-se as estátuas góticas do Padroeiro e de Santa Catarina Mártir, em mármore, expostas nos acrotérios da fachada principal. A Igreja Matriz foi depois alterada no século XVI, de cujo período são vestígios a ábside, de abóbada nervurada, coberta de azulejos do tipo maçaroca. No século XVIII foram executados o retábulo de talha dourada do altar-mor e o púlpito, em mármore. Neste período a igreja tinha quatro irmandades: Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário, São Miguel e Ordem Terceira de São Francisco). O Prior era apresentado pela Coroa e tinha dois clérigos Beneficiados. Já no século XIX foram feitas outras obras da igreja, que deram à nave o aspecto actual, realizando-se as pinturas da abóbada e do arco da Capela-Mor, tendo sido acrescentado o coro e remodelados o Baptistério, que conserva a Pia antiga, a Capela do Santíssimo Sacramento e o Altar da Senhora do Rosário, entre outras modificações de menor importância.
Na Sacristia conserva-se o trípico de pintura do século XVI representando São Pedro, São Paulo e Santo André, que se crê ter sido o primitivo retábulo do altar-mor. 


IGREJA MATRIZ DE SÃO PEDRO - TERENA



















IGREJA DA MISERICÓRDIA - TERENA


A Igreja da Misericórdia, sede da irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Terena, fica situada na Rua Direita, no centro histórico da vila de Terena, concelho de Alandroal.
Embora não se conheça a data exacta da fundação da Misericórdia de Terena, sabe-se que deve ter ocorrido na segunda metade do século XVI, pois a abóbada da Capela-Mor da igreja é ainda do reinado de D.João III.
A fachada é muito simples, de empena triangular e portal marmóreo da segunda metade do século XVIII. O interior é de uma só nave, com coro lateral e púlpito de mármore. No alçado do lado do evangelho levantava-se a Galeria dos Mesários, de madeira entalhada. A capela-mor, de abóbada nervurada quinhentista, está revestida de pinturas murais do século XVIII, representando motivos florais. O retábulo é de talha dourada e marmoreada, decorada com as Armas Reais e os símbolos da Paixão de Cristo, expondo no Trono a imagem de roca do Senhor Jesus dos Passos.
Nos anexos da igreja situam-se as salas da Mesa e do consistório da Misericórdia. Presentemente a Misericórdia de Terena está sem actividade, encontrando-se a igreja muito arruinada e necessitando de restauro urgente. 

IGREJA DA MISERICÓRDIA - TERENA






















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PELOURINHO DE TERENA

O Pelourinho de Terena , símbolo do antigo poder municipal da vila, é uma obra do século XVI, reinado de D. João III.
É constituído por fuste e capitel de xisto, encimado por esfera marmórea. Fica situado na Rua Direita, junto à Torre do Relógio e à Igreja da Misericórdia.
Este pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo IPPAR (Decreto 23122, DG 231 de 11 de Outubro de 1933). 


Pelourinho de Terena





























CAPELA DE SANTO ANTÓNIO - TERENA


A Capela de Santo António fica situada no Rossio da vila de Terena, concelho de Alandroal.
A ermida, de linhas arquitectónicas simples e do estilo popular alentejano, com fachada simples e característico telhado de linhas radiadas, assinalada no terreiro fronteiro por cruzeiro popular. A sua construção deveu-se à iniciativa de um grupo de fiéis encabeçado por João Nunes Ribeiro, Cavaleiro da Ordem de Cristo, no ano de 1657. A nave, pequena e em forma de rotunda copular tem púlpito de mármore e ferro forjado. O altar é de talha dourada do século XVII, albergando as imagens de Santo António, São Bento e São Vicente Ferrer. Presentemente serve de capela funerária da vila de Terena.

ERMIDA DE SÃO SEBASTIÃO - TERENA

A ermida de São Sebastião é um monumento religioso situado na freguesia de Terena (São Pedro), concelho de Alandroal, distrito de Évora. A ermida ergue-se à saída da vila, à beira do caminho que leva ao célebre Santuário da Boa Nova. São desconhecidas as origens desta ermida, mas sabe que já existia no século XVI, pois figura na vista panorâmica que Duarte de Armas desenhou do castelo de Terena. Ao que tudo indica terá sido construída por iniciativa da câmara da vila, a exemplo do que se passou com muitas das suas congéneres ermidas de concelhos vizinhos, e dedicada a São Sebastião, o santo protector contra a fome, a peste e a guerra. Este monumento é um bom exemplar da arquitectura popular religiosa rural alentejana, sendo a sua fachada unicamente decorada pelo singelo campanário. O interior, igualmente simples, de uma só nave, tem apenas um altar, onde se veneram as imagens do padroeiro, de São Pedro e de São Bartolomeu. Em 1870 o espaço envolvente desta ermida foi aproveitado para a construção do cemitério público, em cujo portão foi colocada a seguinte inscrição destinada à meditação dos transeuntes: Detem caminhante o Passo/A Humana condição chora/Olha-te bem neste espelho/Vê o que és e vai-te embora. 

Capela de Santo António - Terena




















FREGUESIA DE CAPELINS (SANTO ANTÓNIO)


Área
- Total 86,57 km2
População (2001)
- Total 673
- Densidade 7,8/km2 

Orago Santo António

Capelins é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, com 86,57 km² de área e 673 habitantes (2001). Densidade: 7,8 hab/km². Tem o nome alternativo de Santo António, sendo que o nome oficial da freguesia é Capelins (Santo António).
Localizada na extremidade sueste do concelho, a freguesia de Capelins tem por vizinhos as freguesias de Santiago Maior a oeste, Terena a noroeste e Nossa Senhora da Conceição a norte, os municípios de Mourão a sueste e Reguengos de Monsaraz a sudoeste e a Espanha a leste.
É a 3ª freguesia do concelho em área, a 4ª em população e também a 4ª em densidade demográfica.
Esta freguesia pertenceu, até 1836, ao extinto concelho de Terena. Fazem parte desta freguesia os aglomerados populacionais de Ferreira de Capelins e Montes Juntos. 


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