O documento descritivo do Termo ou Concelho de Terena, que incluía as terras de Capelins, no ano de 1708, já se refere à Ermida de Nossa Senhora das Neves, mas nada refere sobre as aldeias de Capelins de Baixo e Capelins de Cima, logo, nesse ano ainda não deviam existir, encontramos Capelins, sem referência a aldeia, no registo de um óbito em 1712, do Padre Miguel Gliz Galego, mas há muito que existiam vários Montes, entre eles o Monte de Capelins, Monte do Foro, Monte do Carrão, Monte da Zorra, Monte da Talaveira, Monte da Amadoreira, Monte da Galvoeira, Montes do Azinhal Redondo de Baixo e de Cima, Monte do Seixo e outros.
Como, na Villa de Ferreira, existiam doze herdades, entre elas, as herdades da Defesa de Bobadela e Defesa de Ferreira, doadas à Casa do Infantado em 1698, foi nesta última que surgiram as duas aldeias de Capelins de Baixo e Capelins de Cima no segundo ou terceiro decénio de 1700, porque, já constam no Dicionário Geográfico em 1747.
Como, na Villa de Ferreira, existiam doze herdades, entre elas, as herdades da Defesa de Bobadela e Defesa de Ferreira, doadas à Casa do Infantado em 1698, foi nesta última que surgiram as duas aldeias de Capelins de Baixo e Capelins de Cima no segundo ou terceiro decénio de 1700, porque, já constam no Dicionário Geográfico em 1747.
Uma aldeia, geralmente começava por um Monte e depois, nas imediações desse, surgiam outros, mas, podia levar alguns anos a desenvolver-se, por isso, as referidas aldeias, devem ter começado no início de 1700 e somente em 1747 aparecem no Dicionário Geográfico de todas as cidades, villas Lugares e aldeias, rios ribeiras e serras dos Reynos de Portugal e Algarve, como a seguir podemos verificar.
Sem comentários:
Enviar um comentário