quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Registos Paroquiais - Santo António

Registos da Paróquia de Santo António de Capelins 

Estão depositados no Arquivo Distrital de Évora, os livros de registo de Batismos, Casamentos e Óbitos da Paróquia de Santo António de Capelins, desde 1633 até 1910. O livro mais antigo, aberto em 1633, pelo Pároco de então, Luís de Campos, tem registos mistos, porém, mais tarde, esses livros já se encontram separados por atos. Assim, a seguir transcrevemos a abertura do livro de Batismos na Paróquia de Santo António de Capelins, termo de Terena de 1802 a 1820:
Estes livros registam os batismos que incluem as datas dos  respetivos nascimentos nesta Freguesia, em determinadas épocas. 
Assim:

"Aos dezoito dias do mês de Junho de mil oitocentos e dois annos (...) do Reverendíssimo Parocho da Paróquia de Santo António de Capelins, termo da Vila de Terena me foi apresentado para Rubricar este Livro que há-de servir para os assentos dos Baptizados da dita Freguesia, o qual numerei e Rubriquei na forma que se segue como Escrivão das Rubricas de que fiz este termo e eu o Parocho Marcelino José Pereira Reitor do Collégio dos Santos Inocentes Escrivão de Rubricas escrevi.
Principio em 20 de Junho de 1802
Fim em 3 de Dezembro de 1820."

Igreja Paroquial de Santo António de Capelins 





domingo, 21 de dezembro de 2014

Resenha histórica da Igreja Paroquial de Santo António de Capelins

Resenha histórica da Igreja Paroquial de Santo António de Capelins

Existe uma lenda sobre a Igreja de Santo António que, conta ter sido um aventureiro que andou pela Índia e teve lá tanto sucesso que, ao passar por estas terras, a mandou construir, nos primeiros decénios da centúria de 1500, numa courela junto à herdade da Sina, esta última parte, de verdade, consta numa escritura de compra/venda realizada no Cartório Notarial de Terena sobre a compra/venda dessa courela, no dia 20 de Fevereiro de mil oitocentos e trinta e um.
A informação que conhecemos sobre a dita construção, coincide com a indicada por Túlio Espanca no seu livro: "Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, onde está escrito que, a sua construção, corresponde aos alvores, início, do século XVI, ou seja, início da centúria de 1500.
Há autores que classificaram o seu estilo arquitetónico barroco e rococó sendo constituída por uma capela mor com acesso à sacristia por uma nave única, com Capelas laterais que possuem características do barroco setecentista e o altar da Capela Mor correspondente à imaginação rococó. No interior, destacam-se o Altar e as pinturas da Capela Mor. 
Sabemos que, a dimensão da Igreja de Santo António, começou por ser cerca de metade da atual, existindo um alpendre a ocidente, o qual, foi sacrificado quando da sua ampliação, talvez na centúria de mil e setecentos, sendo as ombreiras em granito, deslocadas para a nova porta que olha a ocidente. Mais tarde, o teto que era de madeira foi substituído por alvenaria, por consequência, as paredes laterais foram reforçadas, talvez fossem abertas as capelas laterais nesta intervenção.
 Quando a Igreja de Santo António foi construída, ainda existia a Igreja Matriz de Santa Maria de Ferreira, no Lugar de Ferreira, atual Neves, uma vez que, no ano de 1534, quando esta foi visitada por um clérigo do Bispado de Évora, no seu relatório, nada consta sobre a Igreja de Santo António, da qual, só temos conhecimento que deve ter substituído a referida Igreja Matriz cerca do decénio de 1550, porque, existem indícios que a Freguesia de Santo António já existia no ano de 1551, embora só conste nos Livros de Registos Paroquiais de São Pedro de Terena no início da década de 1570, mas salienta-se que, antes dessa data, não existiam Registos Paroquiais no Concelho de Terena.
O primeiro Pároco a fixar-se em Santo António foi o padre Luís de Campos, em 1633, que saiu da Vila de Monsaraz alguns anos antes, porém, nos Livros Paroquiais de São Pedro de Terena, no início da década de 1570 em alguns Registos está indicado que, Gonçalo Dias era o Capelão da Igreja de Santo António, mas também está na Igreja de São Pedro de Terena. 
A partir do referido ano de 1633, já existem Registos Paroquiais de nascimentos, casamentos e óbitos, escritos pelo Pároco, permanente na Igreja de Santo António.

Correia Manuel



Igreja de Santo António de Capelins 





sábado, 20 de dezembro de 2014

Resenha histórica da Igreja Paroquial de Santo António de Capelins

Resenha histórica da Igreja Paroquial de Santo António de Capelins

A Igreja Paroquial de Santo António de Capelins, parece ter sido construída no século XVI, sendo propriedade da Coroa até ao século XIX (1500-1834). Foi construída no sistema normal da tipologia rústica do meio ambiente, a Igreja não se destaca por qualquer motivo arquitetónico das suas congéneres da região, feita de alvenaria tocada de escaiolas, olhando na linha do ocidente e ligada ao casario pitoresco do priorado e sacristão, além do atual cemitério público fechado por murete afrentado de campanário de alterosa espadana.
Do primitivo edifício, em traça do século XVI, apenas subsiste o presbitério cupular, algumas empenas laterais de cornijas polilobadas, em grossa alvenaria rebocada, e o portal granítico, adintelado, de verga losângica e cruz relevada.
A fachada, de frontão arredondado sofreu uma profunda modificação na centúria oitocentista que alterou as proporções da nave e lhe fez perder o alpendre; Tem campanário vulgar, com acrotérios pinaculares, no eixo, e sino de bronze fundido, antigo.
Quatro pequenos cruzeiros simbólicos a envolvem, a distâncias regulares e destinados a marcar o itinerário das procissões promovidas pelas seis irmandades que ainda subsistiam em 1758: Santo António, Senhora do Rosário, Senhora das Neves, Almas Santas, S. Bento e Senhor Jesus.
O interior, de planta retangular, compõe-se de nave muito alongada, hoje de abóboda redonda mas que era de tabuado; Capela-Mor e batistério, este singelíssimo, rasgado na face da Epístola e conservando, apenas, a pia marmórea, circular e lisa; Púlpito no corpo sobranceiro, com caixa de madeira, quadrangular, sem interesse artístico.
Nos alçados laterais e junto da abside abrem-se dois altares em nichos parietais de sóbrias molduras entalhadas com grinaldas revestidas de ouro.  Estão consagrados a NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO (Evangelho) e às ALMAS. Mantêm, incluindo a abside, as imagens assinaladas no arrolamento das MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758, feito pelo Padre Manuel Madeira. A Padroeira do primeiro altar é de roca e vestimentas bordadas com riqueza; Lateralmente veem-se S. JOSÉ e NOSSA SENHORA DE BELÉM, ambos de madeira, mas vulgares.
A sobranceira, além do CRUCIFICADO, tem as esculturas de S. MIGUEL, estofada, mas da arte popular, e uma belíssima VIRGEM, de um CALVÁRIO, seiscentista, de lenho dourado e no local recolhida de qualquer templete profanado. Mede de altura 95 cm.
A capela-Mor, antecedida por arco pleno de alvenaria, é de forma cúbica fechada pela habitual cúpula de meia laranja repousando em trompas lisas. Esteve, total ou parcialmente até à década de 1940, recoberta por composições murais de ornatos e figuras sacras, aparentemente de setecentos, que se vislumbram nos alçados. O retábulo, de talha dourada e policromada, do estilo rococó, é obra tardia do 2º terço do século XVIII; Na edícula adosselada do centro, expõe-se SANTO ANTÓNIO, peça de madeira pintada, do século XVII (altura 65 cm), e nas mísulas colaterais S. GREGÓRIO PAPA e S. BENTO (este deslocado do altar das ALMAS) ambos de lenho estofado e aparentemente de produção seiscentista, popular.
Na banqueta existiram e encontram-se recolhidas na sacristia, as imagens antigas de S. FRANCISCO DE ASSIS (muito maltratado) e S. BARTOLOMEU, medindo, este, de altura 1,00 m. Nesta dependência, além de vários ex-votos pintados sobre madeira, tela e chapa cúprica, subsiste, na parede, o lavatório de mármore branco, esculpido com a insígnia da tiara de S. GREGÓRIO PAPA, obra popular de alvores de setecentos.
Dimensões interiores da Igreja de Santo António de Capelins:
 Nave – Comprimento 15,90 X 5,10 metros.
Ábside: fundo 3,75 x largura 4,10 metros.
BIBL. – Memórias Paroquiais de 1758, vol. IV, pp. 157-61. Arquivo Nacional da Torre do Tombo

(Inventário Artístico de Portugal – Distrito de Évora – por Túlio Espanca IX Lisboa 1978) 

Correia Manuel

Igreja de Santo António de Capelins 




sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

História de vidas de Gentes de Capellins - 1633 - 1910

História de vidas de Gentes de Capellins - 1633 - 1910

Através do registo de batismos, casamentos e óbitos, verificados nos livros da Paróquia de Santo António, (Capelins), vamos conhecendo as Famílias que aqui habitavam entre os anos de 1633 até 1910 ou, até aos dias de hoje. Conseguimos seguir a vida de algumas pessoas desde o seu batismo até ao seu falecimento e, saber a sua origem, ou seja, de onde vieram, para as terras de Capelins. À medida que as gerações se foram renovando, alguns apelidos originais foram-se perdendo, devido aos matrimónios e migrações! Existiam apelidos muito fortes, por as Famílias serem muito numerosas mas, mesmo esses, foram eliminados ou assimilados ao longo dos anos. 
Agora, já encontramos Registos de batismos na Igreja de S. Pedro de Terena, de crianças da Freguesia de Santo António, desde 1578, mas parece-nos existirem de antes dessa desta data. Estão registadas nos livros da Paróquia de S. Pedro de Terena.
Transcrevemos, o que conseguimos perceber, de alguns assentos Paroquiais de Santo António:

Batismo em 1635
Hos sete dias do mes de Janeiro da era de mil seiscentos e trinta e cinco annos batizei epus os Santos Óleos a duas meninas, huma por nome Maria e outra Catherina, filhas de António Mendes ? e de Balecé? foram padrinhos Domingos Caeiro, Maria Nunes e Domingos Gomez.
Pe. Luis de Campos

Batizado em 1681.
Aos vinte dias do mês de Abril da era de mil seiscentos e oitenta e hum annos Batizei epus os Santos Óleos a Maria, filha de Manoel Gomes e de sua legítima mulher Isabel Moz? foram padrinhos Fernando Marques e Maria Dias e por verdade fiz este termo que assinei dia mes e era ut? supra.
Pe. Manoel Nunes

Casamento em 1727
Aos 27 dias do mes de Abril da era de mil setecentos e vinte e sete, casei António Correia, natural da Vila de Alcaçovas, filho de Manoel Correia e de Catarina Dias da mesma Vila, com Theresa da Conceição filha de André ? e Catherina ? naturais da Freguesia de Santo Antonio (...)
Pe. ?

Existem muitos casamentos entre pessoas da Freguesia de Santo António e de San Tiago.

Óbito em 1679
Aos quatro dias do mes de Maio da era de mil seiscentos e setenta e nove annos faleceo da vida presente Sebastiam Roiz mosho? do Reino , com todos os Sacramentos, fez testamento e está enterrado na sexta cova da terceira carreira começando da mão esquerda de cima para baixo e por assim se passar na verdade fiz este termo que assinei dia mes e era ut? supra.
Pe. Manoel Nunes

Óbito em 1681
Aos vinte e tres dias do mes de Janeiro da era de mil seiscentos e oitenta e um faleceo da vida presente Joanna Dias, com todos os sacramentos, está enterrada na terceira cova da quarta carreira começando da mão esquerda de cima para baixo e por assim se passar na verdade fiz este termo que assinei dia mes e era ut supra.
pe. Manoel Nunes

Óbito em 1691
Aos quinze dias do mes de Novembro da era de mil seiscentos e noventa e um faleceo da vida presente Maria Marques com todos os Sacramentos da Penitencia (...) por perder a fala não fez testamento está enterrada na quinta cova da quarta carreira começando da mão esquerda de cima para baixo e por assim e passar na verdade fiz este termo que assinei dia mes e era ut supra.
Pe. Manoel Nunes

Santo António de Capelins 




domingo, 14 de dezembro de 2014

O Auge e Decadência do Lugar de Ferreira - Neves

O Auge e Decadência do Lugar de Ferreira - Neves 

O Lugar de Ferreira situava-se junto à atual Ermida de Nossa Senhora das Neves até ao alto do Monte de Ferreira. 
Antes da chegada da Casa do Infantado, em 1698, era neste local que se encontrava quase todo o casario, existiam apenas alguns Montes (Casais), em alguns lugares da Vila Defesa, como o Monte da Zorra, Monte do Foro, Monte de Capelins, Monte do Carrão, Monte da Talaveira, Monte da Galvoeira, Monte do Azinhal Redondo de Baixo e de Cima, Monte da Vinha, e poucos mais. Este casario, pertencia ao senhorio da Vila de Ferreira, o qual, entre 1433 e 1674 foi da família Freire de Andrade. 
Neste lugar, desses tempos, ainda podemos encontrar dois silos comunitários distanciados cerca de duzentos metros.
Pelo número de casas, indicadas em diversos documentos, estima-se que, nos finais da centúria de 1600, residiam neste Lugar de Ferreira, mais de duzentas pessoas. Porém, durante os anos 1700, devido à insegurança e, por as herdades da Defesa de Ferreira e de Bobadela terem passado para a Casa do Infantado e devido à construção do Monte Grande, em volta do qual, começaram a crescer as Aldeias de Capelins de Cima e Capelins de Baixo, decerto, por aforamento de terrenos, começando o declínio do Lugar de Ferreira. Conforme o registo de José Cornide, historiador e parece que era espião espanhol, que andou muitos anos por Portugal, dizem que, a espiar para o rei de Castela, cerca de 1800, apenas existiam 32 casas junto à Ermida de Nossa Senhora das Neves e, daí em diante, foi sempre em decadência, até ao seu total desaparecimento. 

Forno das Neves, junto à Ermida - Capelins





sábado, 13 de dezembro de 2014

A Freguesia de Capelins - Santo António

A Freguesia de Capelins - Santo António

Existem indícios de que a Freguesia de Capelins, existe desde a década de 1550, porque, conforme consta em alguns documentos foi criada em conjunto com a Freguesia de Santiago Maior, a qual consta num processo do Tribunal do Santo Ofício referente a um morador na Aldeia da Venda, Freguesia de Santiago do Termo (Concelho) de Terena, com a data de 1551, no entanto, a Freguesia de Santo António, já se encontra nos Registos Paroquiais de São Pedro de Terena no início da década de 1570. 
Os limites da Freguesia de Capelins, não foram alterados desde a sua criação na dita data, incluía a Vila de Ferreira, situada a sul da herdade da Boeira, da herdade de Nabais e da Sina, ladeada pelas Ribeiras de Lucefécit e da Ribeira de Azevel e de fundo pelo rio Guadiana, mas era constituída por outra parte não pertencente à dita Vila, as herdades de Nabais, da Sina e Fontanas, incluindo a Aldeia de Faleiros, era todo este espaço geográfico, que constituía a Freguesia de Santo António de Terena, atual Capelins. 
A Freguesia e Paróquia confundiram-se durante vários anos, mas nos Registos Paroquiais ao longo dos anos, verifica-se que, os Párocos escreveram sempre, Freguesia de Santo António do Termo de Terena, associado a, Igreja Paroquial de Santo António. 


Texto: Correia Manuel
 


Ermida de Nossa Senhora das Neves em Capelins 











As Festas em Honra de Nossa Senhora das Neves em Capelins

As Festas em Honra de Nossa Senhora das Neves em Capelins

 O registo mais antigo, sobre as Festas em honra de Nossa Senhora das Neves, é de 1747, onde é referido que, no dia 05 de Agosto de cada ano, a ela acodiam muitos romeiros de toda a região, mas,  também, no ano de 1799, o historiador espião espanhol José Andrés Cornide de Folgueira y Savedra, a ela se refere, assim como, ao Lugar de Ferreira, o qual, nessa data, ainda era constituído por 32 casas, durante a sua viagem ao Alentejo, esteve em Terena em 22 e 23 de Novembro de 1779, fazendo espionagem ao serviço de Castela, no sentido de encontrar os locais de fronteira de mais fácil acesso para uma possível invasão das tropas espanholas, que acabou por acontecer, Portugal foi invadido por forças espanholas a 20 de Maio de 1801. Foi uma guerra de curta duração que terminou a 6 de Junho desse ano, com perda do território, Olivença, por parte de Portugal.

As referidas Festas, são assinaladas desde aquela data mas, decerto, já se realizavam desde o início da fundação da Vila, em 1262, até à década de 1950, mas, sem descrição dos respetivos programas, embora saibamos pelos antepassados que o normal eram as cavalhadas, jogos, procissão, missa e bailes. Passaram-se muitos anos em que não se realizaram, até que, devido a existirem muitas pessoas com promessas para pagar a Nossa Senhora das Neves, constitui-se uma Comissão, e organizaram as referidas Festas nos dias 23 e 24 de Setembro de 1978, junto da Ermida, a qual, estava ainda em bom estado de conservação, foi caiada, a porta pintada e toda a área envolvente bem limpa.
O programa das Festas, foi composto por uma vacada num recinto improvisado, um baile à noite, atuação do Rancho Folclórico de Fazendas de Almeirim, a procissão com Padre, os Pendões e imagens de Nossa Senhora das Neves e Santo Isidro, acompanhada pela banda filarmónica do Redondo, que percorreu o espaço entre a Ermida e a cruz que se encontra a leste da tapada do Monte de Ferreira.
Durante as Festas, funcionou o Bazar onde foram sorteadas garrafas de licor, anis, brandy e outas bebidas e oferendas da população. Junto à Ermida, funcionou uma tenda com bebidas e petiscos, uma taberna ambulante do Ti José Russo de Ferreira de Capelins e, do Ti António Rato, de Montejuntos..
Durante a noite, não faltou energia elétrica, fornecida por um gerador alugado no Redondo.
A partir dessa data, tentaram conservar a Ermida, o melhor possível, até que, na 1 ª década de 2000, roubaram o sino e, por precaução, as imagens de Nossa Senhora das Neves, de Santo Isidro e Pendões, foram recolhidos na Igreja de Santo António, em Capelins. 

Procissão da Festa de Nossa Senhora das Neves em Setembro de 1978











História de Capelins e de Terena 1462

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