terça-feira, 28 de abril de 2015

A Tragédia no Moinho do Roncão, em 1748

A Tragédia no Moinho do Roncão, em 1748 

Antigamente dizia-se que, Família de Moleiro nunca passava fome, porque, ficava sempre algum resto de farinha na mó que dava para umas papas ou um pãozinho, por isso, não faltavam pretendentes a esposas destes profissionais. Talvez tenha acontecido isso com João Roiz de Goes que, como foi referido anteriormente, ficou viúvo da Esperança Maria, no dia 9 de Setembro de 1742, depois de, ter perdido o filho à nascença no dia 31 de Agosto desse ano. Logo, no dia 10 de Fevereiro de 1743, 6 meses depois do funeral da Esperança Maria, casou novamente, pela terceira vez, agora, com Rita da Encarnação, solteira, natural e residente em S, Tiago, termo de Terena, levando-a, naturalmente, para o Moinho do Roncão. No dia 9 de Janeiro de 1746 nasceu a filha Maria, (não encontramos registo de nenhum/a filho/a antes desta data) e, no dia 16 de Julho de 1747 nasceu a segunda filha, a Antónia. Deviam estar felizes, mas a tragédia estava a chegar, novamente, ao Moinho do Roncão. E, no dia 17 de Abril de 1748, com pouco mais de 2 anitos faleceu a Maria e, no dia 30 de Outubro faleceu a filha Antónia, com 15 meses, foram as duas para a Igreja Paroquial de Santo António, no espaço temporal de 6 meses. Tristes vidas! 

Correia Manuel



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