segunda-feira, 27 de julho de 2020

A Fuga dos Povoadores da Paróquia de Santo António em 1705

A Fuga dos Povoadores da Paróquia de Santo António em 1705
A Guerra da Sucessão Espanhola, obrigou ao despovoamento das Terras de Capelins, (1705-1711) os seus moradores refugiaram-se em Santiago Maior e em Terena, onde existia mais segurança, ficando a Paróquia de Santo António, muitas vezes deserta, sem ali poderem realizar batizados, casamentos ou óbitos, a lavradora do Monte da Vinha não foi sepultada na Igreja de Santo António, por causa do inimigo e foi para Santiago Maior. As incursões feitas pelos espanhóis na procura de alimentos eram constantes e perigosas para os moradores das Terras de Capelins.
Em 1712 o Padre Miguel Gonçalves Gallego, chegou a Santo António e, a partir desta data, verifica-se grande desenvolvimento nas Terras de Capelins, surgem as Aldeias de Capelins de Baixo e Capelins de Cima, em torno do Monte Grande que era da Casa do Infantado e, onde já existiam alguns Montes, como o Monte dos Capelins (dos Gomes, onde morava Maria Gomes).
A Guerra da Sucessão Espanhola ocorreu entre 1701 e 1714, envolvendo diversas monarquias europeias em torno dos direitos de sucessão da coroa espanhola. Após a morte de rei Carlos II, que não deixara herdeiros, terminava a dinastia dos Áustria, ramo espanhol da Casa de Habsburgo. Com o falecimento precoce de seu sobrinho, José Fernando, príncipe da Baviera, subiu ao trono espanhol o Duque de Anjou, Filipe de Anjou, neto de Luís XIV, dando início à dinastia de Bourbon na Espanha.
Santo António


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