sábado, 28 de fevereiro de 2015

Gentes das terras de Capelins 

Assento do Batismo de Roza, do Monte de Callados - 1862


"Aos trinta dias do mez de Novembro do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo feminino a quem dei o nome de Roza, e que nasceu nesta Freguezia às seis horas da noite do dia dezesete do mez de Novembro do anno de mil oito centos e sessenta e dois, filha legitima primeira do nome e do primeiro matrimónio de Manoel Joaquim, jornaleiro, natural desta Freguezia, e de Rozália da Conceição, emprega-se no serviço da caza, natural desta Freguezia, recebidos nesta Freguezia, Parochianos desta Freguezia, moradores no Monte de Callados, desta Freguezia: neta paterna de Francisco Gomes e de Lionor Gomes, e materna de João Vieira, e de Roza Maria. Foi Padrinho João Gonsalves Marouvas, cazado,  Seareiro, e Madrinha Roza Maria, cazada. Os quais todos sei serem os proprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"
Gentes das terras de Capelins 

Assento do Batismo de Izabel, de Montes juntos - 1862



"Aos doze dias do mez de Outubro de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um indivíduo do sexo feminino a quem dei o nome de Izabel, e que nasceu nesta Freguezia, às onze horas do dia vinte e nove do mez de Septembro do anno de mil oito centos e sessenta e dois, filha legitima primeira do nome de Francisco António Boeiro, natural da Villa do Alandroal, Diocese de Elvas, e de Maria Antónia, emprega-se no serviço da caza, natural desta Freguezia, recebidos nesta Freguezia, Parochianos desta Freguezia, moradores nos Montes Juntos, desta Freguezia: neta paterna de Manoel Joaquim e de Felicidade de Jesus, e materna de Manoel da Silva Entradas, e de Catharina Maria. Foi padrinho Manoel Gregório, cazado, jornaleiro, e Madrinha Mariana Joaquina, cazada. Os quais todos sei serem os proprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"




terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Gentes das terras de Capelins - 1862 

Assento do batismo de João, de Montes Juntos, filho de uma Família de Cheles - 1862


"Aos doze dias do mez de Outubro do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo masculino a quem dei o nome de João, e que nasceu nesta Freguezia às onze horas do dia dois do mez de Outubro de mil oito centos e sessenta e dois, filho legitimo do primeiro nome de Joze Thiago, jornaleiro, natural da Villa de Xeles, Reino de Espanha, e de Maria Josepha, emprega-se no serviço da caza, natural da mesma Villa de Xeles, recebidos nesta Freguezia e Parochianos desta Freguezia, moradores nos Montes Juntos desta Freguezia: neto paterno de Manoel Caeiro e de Maria Delgada e materno de Bento Valença e de Catharina Viúva. Foi padrinho Manoel Caeiro, cazado, Sapateiro, e madrinha Joaquina Mariana, cazada. Os quais sei por informações serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"

Das terras de Capelins à Villa de Cheles

Das terras de Capelins à Villa de Cheles 

Ao consultar-mos os assentos de casamentos e batizados da Paróquia de Santo António de Capelins, em qualquer ano, encontramos Capelinenses com origem na Vila de Cheles e, são muitos os que têm descendência desta localidade e de outras vizinhas de além Guadiana. Assim, passamos a divulgar um resumo da história da Vila de Cheles:

Resumo da História da Vila de Cheles

Possivelmente o assentamento primitivo nascera no Neolítico, ou em épocas mais recentes, como atestam os numerosos petroglifos encontrados nas ribeiras do Guadiana, perto da Fazenda Galacho, e os vestígios romanos e visigodos de seu passado que, encravados nos sítios de San Goldofredo (antiga localidade da aldeia), hoje estão abaixo das águas da Barragem de Alqueva.

Segundo José Antonio Torrado González, em seu livro |Cheles, villa fronteriza|, a atual Estremadura era conhecida na Baixa Idade Média pelo nome de "Transierra". Sua reconquista se inicia com a retomada de Cória no ano de 1142 pelo rei Afonso VII de Castela. Mas seria com a vitória de Afonso VIII de sobre o Califado Almóada em Navas de Tolosa, no ano de 1212, quando tem lugar o avanço castelhano-leonés até o sudoeste.

Afonso IX conquistou a zona mais ocidental e próxima à fronteira: Cáceres em 1229, Mérida em 1230, com a ajuda prestada pela Ordem de Santiago, e Badajoz nesse mesmo ano, com a ajuda da Ordem do Templo. Uma vez reconquistadas estas duas importantes praças, Afonso IX de Leão organiza o território. Mas são os templários os encarregados da reconquista da zona oeste limítrofe com Portugal. Cheles é reconquistada em 1231, durante o reinado de Fernando III de Leão e Castela.

O rei Fernando III unira em sua pessoa os dois reinos, o de Castela, por renúncia de sua mãe Dona Berengária, e o de Leão, à morte de seu pai Afonso IX, por cessão de suas irmãs Sancha e Dulce.

Não se sabe exatamente o ano em que os templários chegaram à Estremadura, mas foram muitas as localidade que reconquistaram perante os muçulmanos, assim como os que fundaram e repovoaram, primeiramente o norte da região, de onde receberam vários senhorios, para depois passar ao sul da Estremadura.

Igreja da Villa de Cheles







segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Gentes das terras de Capelins 

Assento do Batismo das gemeas, Francisca e Catharina, do Monte Real - 1862



"Aos dezenove dias do mez de Septembro de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente dois individuos gemeas do sexo feminino a quem dei o nome de Francisca e Catharina, e que nasceram nesta Freguezia às oito horas do dia dezenove do mez de Septembro do anno de mil oito centos e sessenta e dois, filhas legitimas primeiras do nome de Fernando Joze, jornaleiro, natural da Matriz do Alandroal, Diocese de Elvas, e de Maria Roza, emprega-se no serviço da caza, natural desta Freguezia, e Parochianos desta Freguezia, moradores no Monte Real desta Freguezia, netas paternas de Joaquim Ignácio da Silva e Gertrudes Antónia, e maternas de João Vieira e Roza Maria. Foi padrinho da Francisca, Domingos Manoel Moreira, casado, Feitor, e Madrinha Francisca Maria, Viúva. Foi padrinho da Catharina, António Miguel, casado, Seareiro, Madrinha Catharina Maria, casada, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, só um assignou por não saberem escrever os mais. Era ut supra. O Padrinho Domingos Manoel Moreira
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"

Livro de 1862 - pág. 9

A Vila de Ferreira Romana

A Vila de Ferreira Romana

A Villa de Ferreira Romana, fundada no século I, na margem direita da Ribeira do Lucefécit, em frente às Águas Frias, na atual Freguesia de Santo António de Capelins, foi instalada sobre um Castro Celta, porque, foram lá encontrados artefactos da idade do ferro. 
O seu desenvolvimento deve-e aos romanos que, além da "Villae" construiram um Forte que, ainda hoje marca a sua presença,  desenvolvendo aqui, atividade mineira e agro-pecuária, inclusive nas terras da margem esquerda da Ribeira do Lucefécit denominadas,  Águas Frias. 
A sul do Forte passava uma via Romana, vinda do Oeste que, ainda hoje existe parte dela, que passa junto ao Poço, na direção do Porto das Águas Frias de Baixo, a qual, conduzia a Emerita Augusta, (Mérida), Capital da Lusitânia. 

Forte da Vila de Ferreira Romana, no Outeiro dos Castelinhos
Foto de: RAIA



domingo, 22 de fevereiro de 2015

A Cristianização das Terras de Capelins

A Cristianização das Terras de Capelins

As Terras da Capelins foram conquistadas aos Mouros por D. Afonso Henriques e Geraldo Sem Pavor em 1167. Porém, foram retomadas, logo nos anos seguintes, pelo Califa de Córdoba, Almansor, sendo finalmente reconquistadas por D. Sancho II, cerca de 1142, o qual, iniciou imediatamente a Cristianização destas Terras, mas, foi  o seu irmão D, Afonso III, que as distribuiu pelas Famílias Nobres do Reino, assim, a Herdade de Terena, que englobava quase todo o espaço geográfico do atual Concelho do Alandroal, foi doada pelo Rei à Família Riba de Vizela, Nobres de Guimarães e muito afeiçoados à Pessoa do Rei. Parece que, o Patriarca da Família D. Gil Martins, não gostou muito dessa doação por as terras ficarem nos confins do Reino, mas tomou conta de Terena e, ainda nesse ano de 1258, iniciou negociações com o Bispo de Évora, D. Martinho, para construção de Igrejas na região, por isso, existem dúvidas se foi a Família Riba de Vizela que mandou construir a Igreja de Santa Maria, nas Neves, ou se realmente foi D. Dinis. A Família Riba de Vizela, concedeu o primeiro Foral a Santa Maria de Terena em 1262 e manteve o seu Senhorio até Dezembro de 1312, quando faleceu D. Martins Gil, neto do primeiro, sem deixar descendência, e outros motivos, voltando essas Terras ao Reino, governado, então, pelo Rei D. Dinis. Foi este rei que fundou a Vila de Ferreira, Vila Defesa, semelhante aos Coutos de Homiziados, apenas mais liberal. A Vila de Ferreira, era constituída por quase todo o espaço geográfico ocupado atualmente pela Freguesia de Capelins, exceto pelas herdades de Nabais e Sina. 




quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

História de vidas de Gentes de Capelins

História de vidas de Gentes de Capelins 

Assento do batismo de Maria, do Monte da Rexiada -1862



"Aos vinte e sete dias do mez de Julho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo feminino a quem dei o nome de Maria, e que nasceu nesta Freguezia às duas horas da noite do dia dezesete do mez de Julho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, filha legitina primeira do nome e do segundo matrimónio de Francisco Silvestre, Seareiro, natural da Freguezia de São Thiago, concelho do Alandroal, Diocese de Évora, e de Maria dos Remédios, emprega-se no serviço da caza, natural da Freguezia de São Pedro de Terena, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, recebidos na Freguezia de São Thiago, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, Parochianos desta Freguezia, moradores no Monte da Rexiada, desta Freguezia: neta paterna de Silvestre Joze e de Joaquina dos Prazeres, e materna de Marcos Joze e de Maria Rita. Foi padrinho Joze Gonsalvez Marouvas, casado, Seareiro, Madrinha Nossa Senhora, tocou com a prenda Ignácio Joze Melão, casado, Seareiro, os quais todos sei serem os proprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser ,lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Gentes das terras de Capelins 

Assento do Batismo de Domingos, de Monte de Calados - 1862


"Aos treze dias do mez de Julho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo masculino a quem dei o nome de Domingos, e que nasceu nesta Freguezia às onze horas da noite do dia dois do mez de Julho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, filho legitimo primeiro do nome e matrimónio de Joze Vellez, jornaleiro, natural desta Freguezia e de Izabel Maria, emprega-se no serviço da caza, natural desta Freguezia, recebidos nesta Freguezia, Parochianos desta Freguezia, moradores no Monte de Calados, desta Freguezia, neto paterno de João Joze e de Antónia Maria, e materno de Manoel Martins e de Roza Maria. Foi padrinho Domingos Moreira, casado, Feitor, e Madrinha Vicencia  Maria, solteira, os quais todos sei serem os proprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignou a Madrinha por não saber escrever. Era ut supra.
Padrinho= Domingos Manoel Moreira
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja" 

Assento de 1862 - 8





sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Gentes das terras de Capelins - 1862

Gentes das terras de Capelins

Assento do Batismo de Vicência, do Monte de Nabais  - 1862



"Aos sete dias do mez de Julho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo feminino a quem dei o nome de Vicência, e que nasceu nesta Freguezia às onze horas da tarde (está assim no assento), do dia vinte e quatro do mez de Junho do anno de mil oitocentos e sessenta e dois, filha legitima do segundo do nome e do primeiro matrimónio de Fernando do Carmo, Seareiro, natural desta Freguezia, e de Josepha Maria, emprega-se no serviço da casa, natural desta Freguezia, moradores no Monte de Nabais, desta Freguezia: neta paterna de Paulino da Roza e de Maria Joaquina e materna de Vicente Rodriguez Moço e de Rozália do Rosário. Foi padrinho, João Santos, casado, Seareiro, e Madrinha Maria Vicência, solteira, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, não assignou o padrinho por não saber escrever. Era ut supra.
A madrinha: Maria Vicência de Paiva"




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Gentes das terras de Capelins 

Assento do batismo de Manoel, do Monte da Capeleira - 1862


"Aos seis dias do mez de Julho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo masculino a quem dei o nome de Manoel, e que nasceu nesta Freguesia às três horas da noite do dia vinte e seis do mez de Junho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, filho legitimo segundo do nome e do primeiro matrimónio de José Francisco, jornaleiro, natural da Freguezia de São Bento, termo de Olivença, e de Roza Maria, emprega-se no serviço da casa, natural desta Freguezia, recebidos nesta Freguezia, Parochianos nesta Freguezia, moradores no Monte da Capeleira desta Freguezia, neto paterno de Francisco Gonçalves e de Joaquina Maria, e materno de Narcizo da Roza e Catharina Maria. Foi padrinho Manoel Gonçalves, casado, ganadeiro, e Madrinha Joaquina Ramalha, casada, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"


Gentes das terras de Capelins 

Assento do Batismo de Victorino, de Montejuntos - 1862



"Aos vinte e quatro dias do mez de Junho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo masculino a quem dei o nome de Victorino, e que nasceu nesta Freguezia às dez horas da noute do dia dezessete do ano de mil oito centos e sessenta e dois, filho legítimo primeiro do nome e do segundo matrimónio de ambos Manoel Cortes, Pastor, natural de Montoito, Concelho do Redondo, Diocese de Évora, e de Joaquina Maria, emprega-se no serviço da casa, natural desta Freguezia, recebidos nesta Freguezia e Parochianos desta Freguezia, moradores nos Montes Juntos, desta Freguezia, neto paterno de José Cortes e de Mariana Luíza e materno de Victorino Maria e de Maria Antónia. Foi padrinho António Cordeiro, solteiro, ganadeiro, e tocou com a prenda? de Nossa Senhora do Rosário, António José, Seareiro, casado, aos quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"






sábado, 7 de fevereiro de 2015

História de Vidas de Gentes de Capelins

História de Vidas de Gentes de Capelins

Assento do batismo de António, nascido em Montes Juntos - 1862


"Ao primeiro dia do mez de Junho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Districto Euclesiástico de Évora, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente um individuo do sexo masculino, a quem dei o nome de António, e que nasceu nesta Freguezia às cinco horas da manhãa do dia trinta e um do mez de Maio do anno de mil oitocentos e sessenta e dois, filho legitimo primeiro do nome e matrimónio de João António Souzel, jornaleiro, natural da Villa de Souzel, e de Catharina Maria, emprega-se no serviço da casa, natural desta Freguezia, recebidos nesta Freguezia, e Parochianos desta freguezia, moradores nos Montes Juntos desta Freguezia, neto paterno de António Ferreira, e de Anna Roza, e materno de Dionízio Coelho e de Ignácia Maria. Foi padrinho António Cordeiro, solteiro, ganadeiro, Madrinha Roza Maria, solteira, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

História de Vidas de Gentes de Capelins

História de Vidas de Gentes de Capelins 

Assento do batismo de Loreta, de Montes Juntos, 1862


"Aos dois dias do mez de Junho do anno de mil oito centos e sessenta e dois, nesta Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Diocese de Évora, baptizei solenemente, um individuo do sexo feminino a quem dei o nome de Loreta, e que nasceu nesta freguezia às quatro horas da tarde do dia dezanove do mez de Maio do anno de mil oitocentos e sessenta e dois, filha legítima primeira do nome de Domingos Rodriguez, Seareiro, natural da Villa de Xeles e de Izabel Maria, emprega-se no serviço de casa, natural desta Freguezia, recebidos nesta Freguezia, Parochianos desta Freguezia, moradores nos Montes Juntos, desta Freguezia, neta paterna de Domingos Rodriguez e de Maria Antónia e materna de José Lopes e de Maria da Conceição. Foi padrinho João Borges, casado, Seareiro, Madrinha Loreta Maria, viúva, os quais todos por informações serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignou o padrinho por não saber escrever. Era ut supra.
Madrinha: Loreta Maria
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja"




quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Gentes das terras de Capelins - 1862 

Assento do batismo de Antónia, do Monte de S. Miguel, em Abril de 1862


"Aos vinte e sete dias do mez de Abril do anno de mil oitocentos e sessenta e dois, pelas onze horas da manhãa na Igreja Parochial de Santo António de Capelins, Concelho do Alandroal, Districto Euclesiástico de Évora, Diocese de Évora, Eu o Presbítero Jerónimo de Jesus Maria Granja, Prior da mesma Freguezia, baptizei solenemente e puz os Santos Óleos a uma criança do sexo feminino a quem dei o nome de Antónia, que nasceu às oito horas da noute do dia nove do mez de Abril do anno de mil oito centos e sessenta e dois, filha legítima primeira do nome e matrimónio de Manoel Anacleto, jornaleiro, e de Izabel Maria, naturais, elle, de Xeles, ella desta, recebidos nesta Freguezia e Parochianos desta, moradores no Monte de S. Miguel, neta paterna de José Peres, e Joana Josepha, naturais de Xeles, e materna de Bento Lopes de Xeles, e de Anna Maria desta Freguezia. Foi padrinho Manoel Ramalho, casado, Seareiro, e morador nesta Freguezia, Madrinha Maria da Piedade, casada, moradora na Freguezia do Rosário, termo do Alandroal, aos quais todos dou fé serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado o presente assento de baptismo que depois de lido e conferido perante os padrinhos, comigo não assignaram por não saberem escrever. Era ut supra.
O Parocho Jerónimo de Jesus Maria Granja" 

Livro de 1862 - página 6


Povoado de Miguéns - Capelins - 5.000 anos

  Povoado de Miguéns -  Capelins - 5.000 anos Conforme podemos verificar nos estudos de diversos arqueólogos, já existiam alguns povoados na...